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jogos de futebol agora,Explore Novos Jogos com a Hostess Bonita em Transmissões ao Vivo em HD, Onde Cada Desafio É Uma Oportunidade de Crescimento e Diversão..Ficheiro:Show de Moacyr Luz no Botequim da Cidade do Samba 01.jpg|miniaturadaimagem|Moacyr Luz assina o samba da Paraíso do Tuiuti pelo segundo ano.,A faixa da Portela começa com Gilsinho cantando um alusivo do refrão central do samba. A seguir o intérprete dá seu grito de guerra e inicia a obra. A escola optou por uma primeira passada do samba pagodeada, valorizando instrumentos como pandeiro, atabaque e tantã. Na segunda passada do samba, a bateria da escola entra completa. Na visão dos compositores, Clara Nunes chega ao plano físico, em pleno carnaval, para acompanhar o desfile da Portela, em sua homenagem. A letra do samba está em primeira pessoa, como se fosse narrado pela própria Clara. A obra começa com Clara se apresentando ("Axé... sou eu / Mestiça, morena de Angola, sou eu / No palco, no meio da rua, sou eu / Mineira, faceira, sereia a cantar, deixa serenar"). O trecho seguinte exalta a brasilidade dos bairros de Oswaldo Cruz e Madureira, ligados à Portela e faz alusão à música "Meu Lugar", de Arlindo Cruz e Mauro Diniz, em homenagem à Madureira ("Que o mar... de Oswaldo Cruz a Madureira / Mareia... a brasilidade do meu lugar"). O samba também faz referência à música "O Canto das Três Raças", sucesso na voz de Clara ("Nos versos de um cantador / O canto das raças a me chamar"). O trecho seguinte cita o visual que consagrou a cantora: pés descalços, vestidos de renda e flores de enfeite na cabeça. Clara chega "ao templo do samba", vê a águia, símbolo da Portela, enfeitada, e saúda seus orixás ("De pé descalço no templo do samba estou / É rosa, é renda, pra Águia se enfeitar / Folia, furdunço, ijexá / Na festa de Ogum Beira-Mar / É ponto firmado pros meus orixás"). O refrão central do samba é uma saudação à Iansã, sua orixá de cabeça, ligada aos ventos ("Eparrei Oyá, Eparrei... / Sopra o vento, me faz sonhar / Deixa o povo se emocionar / Sua filha voltou, minha mãe"). A segunda parte do samba começa com Clara reverenciando a Velha Guarda da Portela, da qual é madrinha ("Pra ver a Portela tão querida / E ficar feliz da vida / Quando a Velha Guarda passar"). A cantora segue exaltando a Portela. O trecho seguinte faz referência à música "Foi Um Rio que Passou em Minha Vida", de Paulinho da Viola ("A negritude aguerrida em procissão / Mais uma vez deixei levar meu coração"). A seguir, Clara exalta três ilustres portelenses: Paulo da Portela; Natal da Portela; e Candeia ("A Paulo, meu professor / Natal, nosso guardião / Candeia que ilumina o meu caminhar"). Natal era presidente da Portela quando a cantora se aproximou da escola e foi o responsável por convidá-la a ser intérprete da agremiação. Candeia era amigo pessoal de Clara e um dos autores do samba de 1972 da Portela, o qual Clara regravou no álbum ''Clara Clarice Clara'', de 1972. Clara volta à avenida de desfiles para se apresentar com a Portela e faz um pedido à Nossa Senhora Aparecida para que a escola ganhe o carnaval ("Voltei à avenida saudosista / Pro azul e branco modernista... eternizar / Voltei, fiz um pedido à Padroeira / Nas Cinzas desta Quarta-feira... comemorar"). O trecho destaca a pluralidade religiosa de Clara. Apesar de se declarar umbandista, Clara tinha devoção à santos católicos. O refrão principal do samba cita os orixás de cabeça de Clara, Ogum e Iansã, em referência à música "Guerreira" ("Nossas estrelas no céu estão em festa / Lá vem Portela com as bênçãos de Oxalá / No canto de um sabiá / Sambando até de manhã / Sou Clara guerreira, a filha de Ogum com Iansã")..
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